Arquivo da categoria: Memória Musical

Memória Musical – Michael Jackson – Ben

Uma das maiores estrelas da música mundial partiu.

Deixo a imagem de uma criança que só queria ser feliz, e por algum motivo não conseguiu.

Memória Musical – Luta contra o regime militar

Trilha sonora

A trilha sonora que brindou os convidados da cerimônia de apresentação do projeto sobre acesso a informações, realizada ontem no Itamaraty, foi a mesma que embalou a luta contra o regime militar. Antes da chegada do presidente Lula, os presentes ouviram, entre outros, O bêbado e a equilibrista, música de João Bosco e Aldir Blanc consagrada na voz de Elis Regina, e Para não dizer que não falei das flores, de Geraldo Vandré. Apesar de Você e Cálice, de Chico Buarque, também foram entoadas.

Elis Regina – O bêbado e a equilibrista

Geraldo Vandré – Pra não dizer que não falei de flores

Chico Buarque – Cálice

Memória Musical de Natal – Diana King – I say a litle prayer

Pessoal,

Estou saindo de férias, mas queria agradecer a visita de todos a esse humilde blog, e desejar a todos um feliz natal e um 2009 cheio de alegria, paz e realizações para todos. 2008 foi dificil para gente mais tenho certeza que serviu de aprendizado.

Boas Festas e um feliz 2009

Memória Musical (11) – Fugges – Killing Me Soffly

Uma das musicas que alegraram minha adolescencia. Apesar de na época não ter a minima idéia do que essa musica representava. he he he

Memória Musical (10) – Gonzaguinha – O que é, o que é

Viver, e não ter a vergonha de ser feliz.
Cantar, a certeza de ser um eterno aprendiz.
Eu sei, que a vida devia ser bem melhor e será…
mas isso não impede que eu repita…
É BONITA, É BONITA E É BONITA…

Acredito que é assim que devemos ver a vida. É claro que tudo pode melhores, mas devemos ter uma visão positiva e agradecer tudo o que há bom, parando de reclamar um pouco….

Distrações

(Fernanda Takai – Correio Braziliense 38/11/2008)

 

acordeon-floreesO menino enxergava muito mal. Não poderia ser chamado de cego, mas tinha um grave problema de visão. Daqueles que o deixavam pra trás na escola e nas brincadeiras com os vizinhos. Então ele foi se recolhendo. Preferia ficar em casa. Sozinho. Gostava dos sons. Seu avô adorava música e tinha um acordeom onde tocava umas melodias tistes. Ele achava bonito ouvi o avô chorar junto com o instrumento. Desconfiava que assim ele se lembrava da mulher que partira anos antes. Não via as lágrimas caindo. Percebia o velho homem enxugar o rosto na manga da camisa quando parava de tocar.

Quando tinha 10 anos, seu avô morreu e o acordeom nunca mais soou pela sala daquele jeito. A família dividiu os bens do patriarca entre os filhos e os netos. O garoto pediu para ficar com o instrumento que por muitas vezes afastou dele a solidão. Puxando pela memória, ia tirando sons aqui e ali. Ligava o rádio e perseguia as canções. Passa quase o dia inteirinho com aquele peso no colo. Abrindo e fechando o imenso fole. Soltando ar, suspirando pequenas frases. Ao deslizar os dedos pelas teclas, descobria por si mesmo a mecânica e a delicadeza. Passou a tocar quase tudo de ouvido. Era escutar uma vez, mais outra, e já era íntimo de todas as notas.

Seus pais resolveram matriculá-lo num conservatório, afinal ele tinha queda pra coisa. A dificuldade em enxergar as partituras o desanimava. Mesmo que grudasse o olho no papel, demorava muito a desvendar nota a nota. Então ele esperava alguém tocar e decorava. Como as aulas eram em grupo nos primeiros anos, sempre havia repetição por parte do professor. O menino não desperdiçava seus ouvidos. Escutava, memorizava e reproduzia. Podia tocar em condições precárias, quase sem luz ou de carona, chacoalhando numa carroça qualquer. O instrumento era parte de seu corpo. Passou a compor as próprias canções. Belas. Mesmo quando tinham um quê de animadas, traziam uma ponte de tristeza. O garoto chamava a atenção.

Ainda adolescente, tornou-se um sucesso no próprio país, o que o levou a viajar pelo mundo ganhando concursos e bolsas de estudo. Cachês polpudos o ajudaram a ter uma vida mais confortável.

Um dia apaixonou-se. Bastava o vulto de cores, o cheiro e a voz da amada para que o seu peito se enchesse de novas melodias. Conheceu a felicidade.

Era considerado por muitos um dos melhores instrumentistas do mundo. Até que um médico disse que poderia curá-lo. Iria enxergar coisas que nunca tinha visto. Ele acreditou na ciência e no homem. Com mais um pouco de fé que herdara da mão, desse que aceitava fazer a cirurgia.

Deu certo. Passou a ver tudo. Lia bem. A paisagem toda era agora definida.Conheceu em detalhes o rosto da mulher e da sua platéia. Podia ler jornais, livros, revistas e todas as partituras que quisesse. Agora contava estrelas e cumprimentava formigas.

Todos apostaram então que ele seria o maior músico de todos os tempos. Sua aptidão excepicional, vinda de uma limitação física, agora estava munida de todos os seus sentidos.

Ele só não contava com as distrações. A retomada da visão o fez tocar menos porque se encantava o tempo todo com qualquer pingo d’água. O homem passava os dias e as noites observando o mundo.

E assim passou a fotografar. Para registrar tudo que para ele só teve trilha sonora durante os primeiros 30 anos de sua vida. Tornou-se um dos maiores fotógrafos do mundo.

Memória Musical (09) – Nat & Natalie Cole “Unforgettable”

Nat King Cole
(Cantor e pianista norte-americano)
17-3-1919, Montgomery, Alabama
15-2-1965, Santa Mônica, Califórnia

Seu verdadeiro nome era Nathaniel Adams Coles. Como pianista de jazz, Cole fundou em 1939, com Oscar Moore (guitarra) e Wasley Prince (baixo), o elegante King Cole Trio. Seu êxito como cantor deu-lhe destaque sobre o conjunto. Temas como Unforgettable, em que a raiz do jazz está bem presente, tiveram um enorme sucesso nos anos 50. Nat King Cole atuou também na televisão, com um espetáculo próprio. com sua voz de veludo,com seu timbre inconfundivel,tornou-se, o maior cantor norte americano negro tonou- uma escola musical,seguido pôr todas divas da época tendo sido imitado pôr ray charles em incío de carrera.
Nesse dueto virtual divide com sua filha Natalie os vocais da musica Unforgettable, dueto que só foi possivel atraves de video tape, pois Nat morreu com sua filha ainda pequena

Memória Musical (08) – Curtindo a vida adoidado – Twist and Shoud

Cena de um dos filmes mais divertidos que já assisti e que é campeão na Sessão da Tarde: Curtindo a vida adoidado, onde Ferris canta Twist and Shoud dos Beatles. Passei a minha infancia assistindo esse filme e pensando em curtir a vida desse jeito….

Memória Musical (07) – Elis Regina – Carinhoso

Nasci em 1978, e fazendo uma pesquisa no youtube com esta data, encontrei esse video da grande cantora Elis Regina, cantando uma das mais belas musicas da musica brasileira, Carinhoso. Aproveitem!!!

Memória Musical (06) – Mamonas Assassinas – Mundo Animal

Maior fenômeno da musica brasileira de todos os tempos, os Mamonas Assassinas tiveram um trajetória incrivel e infelizmente curta, com um final tragico. Lembro que o ano de 1994 foi dominado pela alegria e irreverencia desse grupo. Na época, e até hoje, incorporei ao meu linguajar expressões do vocabulário deles, sabia todas as musicas de cor, enfim, curti muito aquele momento que marcou toda a minha adolescencia. No dia do acidente eles fizeram um show aqui em Brasília. Meu pai tinha me dado o dinheiro para ir, mas minha mãe não deixou eu ir (até hoje quando lembro fico bravo com ela). Meu pai me acordou às seis da manhã para falar do acidente, e eu primeiro não acreditei, depois, quando a ficha caiu, chorei o dia inteiro.

Esse vídeo é parte de uma das últimas apresentações dele que aconteceu no extinto Programa Livre, do SBT. Tenho o VHS dessa apresentação até hoje.

Não sei se estivessem vivos, teriam o mesmo sucesso até hoje, mais com certeza eles nunca serão esquecidos