Comunicação Organizacional UnB

Convido a todos a conhecer o Blog http://comorgunb.wordpress.com

Nele vocês vão conhecer um pouco do curso de Comunicação Organizacional da UnB. Esse é o primeiro curso de graduação dessa área no Brasil.

Arquivo Corrente II – Texto Schellemberg

Prezados,

Segue texto do Schellemberg, intitulado Avaliação de Documentos Públicos e Privados para ser utilizado na proxima aula

Avaliação dos documentos públicos modernos

Arquivo Corrente I – Texto 1

Sejam bem vindos todos os alunos das disciplinas Arquivo Corrente 1.

Aqui no blog disponibilizarei os textos das disciplinas, além de lançar questões a serem discutidas por todos, fiquem a vontade para usar os comentários abaixo de cada tópico.

De inicio segue o texto do professor Renato Tarciso para ser trabalhado em sala na 5ª feira,  intitulado “A informação orgânica arquivística”

Arquivo Corrente II – Texto 1

Sejam todos bem vindos!

Segue o texto da Profª Maria Celia Paoli, Memória, História e Cidadania: O Direito ao Passado click aqui

Memória Musical – Michael Jackson – Ben

Uma das maiores estrelas da música mundial partiu.

Deixo a imagem de uma criança que só queria ser feliz, e por algum motivo não conseguiu.

É um lixo só

Fonte: Correio Braziliense: 22/06/2009

desperdício

 

É um lixo só

Governo dá mau exemplo e não se preocupa com a reciclagem, apesar de gastar R$ 220 milhões este ano para divulgar a causa ecológica

  • Lilian Tahan e Edson Luiz
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    Zuleika de Souza/CB/D.A Press – 11/6/09
    Mulher separa papéis, garrafas de plástico e latas no lixão do Centro Cultural do Banco do Brasil, perto de onde despacha o presidente Lula

    Verde para vidro. Vermelho vai o plástico. No amarelo, o metal. O arco-íris do lixo ecologicamente correto é ignorado nas barbas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As faixas coloridas dos contêineres estacionados em frente à sede provisória do poder no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) são decorativas. As moscas, abelhas e pombos que circundam os restos da burocracia denunciam a mistura de comida com vidro, plástico, metal, apesar de uma resolução federal obrigar o poder público a separar os resíduos e de o governo gastar milhões de reais para divulgar os benefícios da coleta seletiva.As caçambas que guardam os restos do que se produz pelo mais alto escalão provam que o governo não se preocupa em cumprir a lei ou mesmo em dar o exemplo. Torra muito dinheiro com o argumento de divulgar as vantagens da reciclagem do lixo — estão previstos R$ 220 milhões para a causa em 2009 , mas é incapaz do básico: separar os resíduos secos dos molhados. A resolução 275 do Conselho Nacional do Meio Ambiente, de abril de 2001, obriga os órgãos públicos a fazer a classificação dos detritos por um cardápio de cores.

    Uma amostra do que o governo joga fora é depositada a céu aberto e sem controle do poder público a apenas dois quilômetros da Esplanada dos Ministérios, num terreno vizinho ao CCBB. No lugar, pelo menos oito famílias sobrevivem das sobras do poder. Catam, separam, vendem e consomem o que dá para ser aproveitado dos restos oficiais. No lixão, os catadores recolhem por mês quatro toneladas de papel, quase tudo de contêineres dos ministérios e do Congresso. Comem e dormem a alguns passos das pilhas de sujeira.

    Nas últimas duas semanas, a reportagem do Correio vasculhou as caçambas de lixo de Esplanada e constatou que produtos recicláveis são armazenados junto a restos de comida, bebida, papel higiênico, mistura que contamina e compromete o reaproveitamento do material. Nem mesmo no CCBB há o hábito de separar o lixo seco do molhado. Na caçamba do vidro tinha quase tudo, menos vidro. Casca de banana, gomos de laranja, mamão, copos plásticos, papel higiênico, caixas de sucos, embalagens marmitex, grãos de arroz, assim como relatórios, pareceres, entre eles um borrado de café sobre saneamento em áreas indígenas do Brasil preparado pela Fundação Nacional Saúde (Funasa).

    Dentro das latas de lixo dos ministérios também estão depositados um pouco da história do Brasil e até de cultura. Entre os restos da Esplanada, estão obras raras da literatura ou documentos oficiais com décadas de existência. Um relatório histórico enterrado em uma montanha de sobras expõe um compromisso de governo que nunca foi cumprido na íntegra. Trata-se de um plano datilografado de 16 páginas onde a então ministra da Ação Social Margarida Procópio propõe ao colega do Trabalho Antônio Rogério Magri a construção de habitações populares para resolver o problema da falta de moradia. Dezenove anos depois de redigido, o documento estava entre a papelada revirada por catadores que dormem debaixo de lona.

    O documento chegou ao lixo em uma caixa com centenas de papéis com data de 1990, mas que se juntaram a documentos atuais, como um laudo médico pericial que só à Justiça e ao paciente interessam saber. O destinatário era a 26ª Vara Federal, mas acabou no lixão próximo ao CCBB. Mas nem só de produção oficial vive a burocracia. Entre a papelada rejeitada, uma parte é de apontamentos pessoais, pesquisas da internet e até de documentos falsificados. Exemplo catado em meio às pilhas de relatório: uma ficha de filiação do Partido dos Trabalhadores (PT). Entre as opções para o campo profissão: desempregado, traficante, sem-teto, trombadinha, trombadão, invasor, agitador ou indigente.

    No lixo do Ministério da Fazenda uma lauda exibe pedido de orçamento para a compra de seis equipamentos, entre eles uma “fragmentadora de papel”. O curioso é que o papel foi achado em meio a folhas de um processo administrativo sobre crime cambial em perfeito estado de conservação. Segundo o Código Penal, esse tipo de documento deve ser mantido em sigilo por tratar de questões financeiras. O descuido não é só na Fazenda. A montanha de lixo do CCBB tem documentos intactos de praticamente todos os endereços da Esplanada. Inclusive contratos originais. Entre os quais o que permiteempréstimos consignados de servidores públicos do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF).

      

    Resolução do Conama 

    Decisão do Conselho Nacional do meio Ambiente de 25 de abril de 2001 criou um código de cores para diferenciar o lixo. Os símbolos foram pensados para orientar o trabalho dos serviços públicos de limpeza urbana, além da atividade de catadores. O objetivo principal da iniciativa é facilitar a reciclagem de materiais. A resolução 275 do Conama obrigou os órgãos públicos a fazer a classificação dos detritos por cores e recomendou que cooperativas, escolas, igrejas, organizações não-governamentais, além da iniciativa privada adotassem o mesmo procedimento. Confira como o lixo deve ser armazenado segundo o padrão de cores:Azul: papel, papelão
    Vermelho: plástico
    Verde: vidro
    Amarelo: metal
    Preto: madeira
    Laranja: resíduos perigosos
    Branco: material de laboratório e dos serviços de saúde
    Roxo: lixo radioativo
    Marrom: detrito orgânico, como restos de comida e bebida
    Cinza: resíduo não reciclável, misturado, contaminado e que não pode ser separado 

     

    <!–

     

     
     

     

     
    Nos restos da burocracia tanto podem ser achados relatórios oficiais com décadas de existência ou documentos falsos

     

    Renato Russo é personagem de três longas em produção

    Fonte: Correio Braziliense 22/06/2009

    Renato Russo será personagem de três filmes que estão em fase de produção. Dois deles são de ficção: Faroeste Caboclo, de René Sampaio, e Somos Tão Jovens, de Antonio Carlos da Fontoura. O terceiro é o documentário de Vladimir Carvalho Rock Brasília, que terá Renato como uma de suas figuras mais importantes. Somos Tão Jovens vai retratar a fase inicial do roqueiro na capital, mesmo período descrito no livro do jornalista Carlos Marcelo: Renato Russo, o filho da revolução.

    “É realmente um período fantástico, em que uma turma de rapazes brasilienses adotou a rebeldia punk para confrontar a caretice da cidade nos anos finais da ditadura”, disse Fontoura. Foi nessa época, na banda Aborto Elétrico e depois em atuação-solo no show O Trovador Solitário que Renato criou alguns dos seus maiores êxitos: Que país é este?, Geração Coca-Cola, Música Urbana, Tédio e Eduardo e Mônica. Tudo isso antes de criar a banda Legião Urbana e deixar Brasília para se tornar ídolo da juventude brasileira da época.

    René Sampaio, cineasta brasiliense, escolheu um caminho original para falar do roqueiro. Faroeste Caboclo contará a história de João de Santo Cristo, personagem da música homônima criada por Renato Russo no início de sua carreira. Quem assina o roteiro é ninguém menos que Paulo Lins, autor de Cidade de Deus, livro que se transformou no grande sucesso filmado por Fernando Meirelles.

    Já Vladimir Carvalho prepara o documentário Rock Brasília, título autoexplicativo para um filme que quer enfocar a trajetória de bandas surgidas na Capital Federal como Paralamas do Sucesso, Plebe Rude e Capital Inicial. Vladimir está processando um material gravado por ele nos anos 1980, no qual constata que a maior parte dos roqueiros era filha de diplomatas ou políticos de Brasília. Um dos grandes trunfos do projeto é uma entrevista inédita realizada com Renato Russo.

    Arquivo Corrente I – Módulo 5

    Seguem os textos para serem utilizados durante o Módulo 5.

    O Primeiro é “O arquivista e as políticas públicas de arquivo” do Prof. Renato Tarciso Barbosa de Sousa clique aqui

    O Segundo é “O acesso à informação arquivística no Brasil: problemas de acessibilidade e disseminação” do Prof. José Maria Jardim   clique aqui

    Palestra “A Diplomática Contemporânea e os Arquivos”

    O Curso de Arquivologia do Departamento de Ciência da Informação e Documentação da Universidade de Brasília convida para a palestra “A Diplomática Contemporânea e os Arquivos”.

    Data: 26 de maio de 2009 (Terça-feira)

    Horário: 19h

    Local: Auditório do Departamento de Ciência da Informação e Documentação (Prédio Anexo à Biblioteca Central da UnB)

    Palestrante: ANA CÉLIA RODRIGUES, mestre e doutora em História Social pela USP, com pesquisa desenvolvida na área da construção teórica de metodologias em Arquivologia, com foco nos estudos de gênese documental. Graduada em História, com especialização em Organização de Arquivos pelo IEB/USP e pela Escuela Nacional de Archiveros do Peru, como bolsista da OEA. Sua experiência profissional se destaca junto aos arquivos municipais, como autora dos projetos de implantação e coordenação do Centro da Memória Santista (atual Fundação Memória e Arquivos de Santos/SP), Arquivo Municipal de Ouro Preto/MG, Arquivo Municipal de Campo Belo/MG e Arquivo Municipal de Campinas/SP. Tem realizando conferências em eventos e ministrado cursos da área de Arquivologia promovidos por instituições brasileiras e latino-americanas, como UNICAMP, USP, Escuela Nacional de Archiveros (Peru), Archivo General de la Nación (El Salvador), entre outras. Autora de trabalhos publicados em revistas nacionais e internacionais. Foi professora do Curso de Arquivologia da UNESP/Marília/SP de 2003 a 2008. Atualmente é professora do Curso de Arquivologia da Universidade Federal Fluminense, em Niterói/RJ.

    Informações: Secretaria do Curso de Arquivologia (61) 3307-2422 (a partir das 18h, com Divino) ou Comissão de Eventos do Curso de Arquivologia (Prof.a Miriam: mpmanini@uol.com.br).

    EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 1/2009

    EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 1/2009

    O DIRETOR-GERAL DO ARQUIVO NACIONAL, com base na Portaria Interministerial no 205, de 13 maio de 2009, torna pública chamada para a apresentação de documentos e informações sobre o período de 1o de abril de 1964 a 15 de março de 1985, que estejam sob posse de pessoas físicas ou jurídicas, servidores públicos e militares.

    1. Do Objeto Este Edital tem por objeto a entrega de documentos e o registro de informações produzidos ou acumulados sobre o período de 1o de abril de 1964 a 15 de março de 1985, e cujo conteúdo:

    I – diga respeito a toda e qualquer investigação, perseguição, prisão, interrogatório, cassação de direitos políticos, operação militar ou policial, infiltração, estratégia e outras ações levadas a efeito com o intuito de apurar ou punir supostos ilícitos ou envolvimento político oposicionista de cidadãos brasileiros e estrangeiros;

    II – seja referente a atos de repressão a opositores ao regime que vigorou no período de 1o de abril de 1964 a 15 de março de 1985; ou

    III – inclua informação relacionada a falecimentos ou localização de corpos de desaparecidos políticos.

    2. Dos Documentos e Informações

    2.1. Os documentos referidos neste Edital poderão ser originais ou reproduções em qualquer meio e formato.

    2.2. A identificação, classificação, avaliação, destinação e demais procedimentos necessários à proteção e organização dos documentos serão de responsabilidade do Arquivo Nacional.

    3. Da Entrega

    3.1. Os documentos e informações deverão ser apresentados ao Arquivo Nacional, em um dos seguintes endereços:

    I – Sede – Praça da República, no 173, Centro, 20211-350 – Rio de Janeiro, RJ; e

    II – Coordenação Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal – COREG – Setor de Indústrias Gráficas – SIG – Quadra 6 – Lote 800 – 70604-900 – Brasília, DF.

    3.2. Os documentos e informações poderão ser apresentados por qualquer entidade ou pessoa, diretamente ou por serviço postal ou semelhante.

    3.3. Os detentores dos documentos estão dispensados das formalidades previstas na Seção II do Capítulo IV do Decreto no 4.073, de 3 de janeiro de 2002, e nas Resoluções no 2, de 18 de outubro de 1995, e no 24, de 3 de agosto de 2006, do Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ, e na Instrução Normativa no 1, de 18 de abril de 1997, do Arquivo Nacional.

    3.4. Os documentos coletados de acordo com este Edital serão incorporados ao acervo do Arquivo Nacional ou poderão ser emprestados ao Arquivo Nacional para que sejam reproduzidos na mídia adequada, de acordo com a natureza ou suporte do documento.

    4. Do Prazo

    A entrega ou postagem dos documentos poderá ser feita no prazo de um ano, contado da data de publicação deste Edital.

    5. Do Anonimato Não será necessária a identificação dos detentores dos documentos ou informações no ato da sua apresentação ou no envio, por meio postal ou semelhante.

    6. Das Disposições Gerais

    6.1. Este Edital ficará à disposição dos interessados na Sede do Arquivo Nacional no Rio de Janeiro ou em sua unidade regional em Brasília e no sítio virtual http://www.memoriasreveladas.arquivonacional. gov. br.

    6.2. Informações adicionais poderão ser obtidas por intermédio do e-mail memoriasreveladas@arquivonacional.gov.br e do telefone (21) 2179-1360.

    6.3. Os casos omissos serão resolvidos pela Direção-Geral do Arquivo Nacional.

    JAIME ANTUNES DA SILVA